segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MODERNIZAÇÃO DOS ELEVADORES

O elevador é um dos transportes mais seguros do mundo. A instalação e construção do primeiro elevador no Brasil ocorreu em 1906, no Palácio das Laranjeiras – prédio oficial do Governo do Rio de Janeiro.

No país, estima-se que há em média 270 mil elevadores instalados, a maioria com mais de duas décadas de uso. Em torno de 8 mil novos elevadores são instalados a cada ano. Este índice tende a aumentar com a fomentação da construção civil nos últimos três anos, resultando no surgimento de prédios residenciais e comerciais.

Muitos condomínios são resistentes à modernização devido ao seu custo. Mas se os cálculos forem colocados na ponta do lápis, os gastos iniciais reverterão em benefícios a curto prazo como a redução na conta da energia elétrica – em até 40% - e nas despesas com peças (na maioria das vezes com o preço elevado por estarem fora de linha), valorização imediata do patrimônio, redução no valor do contrato de conservação, além de preservar o meio ambiente e aumentar a confiabilidade no equipamento, proporcionando uma maior segurança para os usuários.

A maioria das pessoas sejam moradores ou síndicos, por falta de conhecimento técnico, têm dúvidas de quando devem realizar uma modernização. Assim que o elevador apresentar paralisações freqüentes ou despesas excessivas com peças, já é hora de começar a pensar em modernizar.

Antes de realizar a modernização dos elevadores, o síndico deve atentar-se ao tipo de aperfeiçoamento que será executado. Muitos se preocupam com a parte estética do elevador e se esquecem também do fator segurança e operacional do equipamento. A manutenção do equipamento é essencial para um funcionamento seguro e com poucas falhas. O ideal é realizar este tipo de serviço com empresas que respeitem as exigências legais e sejam cadastradas nos órgãos competentes.

Após ser amadurecida a idéia da modernização, geralmente os condomínios convidam as empresas capacitadas tecnicamente para realizar uma modernização a visitarem as suas instalações e elaborarem uma proposta. Como são empresas diferentes, cada uma oferece uma proposta de acordo com o que avaliaram e os síndicos ficam na dúvida se determinado equipamento deve ser trocado ou não e muitas vezes pecam por não contratar uma consultoria especializada que além de dar um parecer sobre a real situação do equipamento, elabora um laudo de modernização, detalhando item a item o que deve ser substituído ou aperfeiçoado para que cada empresa faça a sua proposta de acordo com essa especificação, fazendo assim, com que as propostas possam ser comparadas de maneira uniforme e com que o condomínio possa ter segurança de que está modernizando o que realmente o necessita.

As consultorias têm sido cada vez mais requisitadas nos projetos de modernização de elevadores. O consultor relata que um projeto de modernização de um prédio com 6 elevadores pode chegar a R$2 milhões dependendo da modernização e por isso o gasto com uma consultoria passa a ser insignificante perto da responsabilidade que o condomínio tem na hora de contratar uma modernização. Além do mais, as consultorias têm experiência na negociação desses contratos, podendo reduzir o valor do mesmo, conseguir um financiamento maior e reduzir o tempo de entrega.

Mas atenção: a contratação de uma boa consultoria é essencial para o sucesso do projeto de modernização. Por ser um equipamento que poucos conhecem com profundidade e pela soma de capital investido na obra, sempre vale a pena contar com uma consultoria técnica que especifique adequadamente o que deverá ser substituído no momento da modernização, de acordo com as necessidades do empreendimento, e que possa acompanhar o desenvolvimento dos serviços de montagem, realizando inclusive a inspeção de recebimento dos elevadores, checando se o que foi montado está sendo entregue conforme especificado e contratado.

A modernização traz muitos benefícios: mais segurança, melhoria na performance, eliminando ruídos e vibrações, proporcionando viagens mais confortáveis e um visual moderno na cabina.